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17 de setembro de 2010

Enquanto isso...

Sempre temos a mania de achar que os nossos problemas são maiores e mais importantes do que os problemas dos outros. Todo o dia, temos algo para nos queixar, e achamos isso, a pior coisa que nos poderia ter acontecido. Reclamamos de "problemas" do tipo:

"- Puts, eu não consegui passar naquela prova!"
"- É, a menina gosta de outro cara, não dará bola pra mim."
"- O quê?! 5,2 na média?!"
"- Não acredito! meu blackberry  teve que voltar para a fábrica!"
"- Noooossa! que espinha horrenda!"
"- Mãe, carne assada de novo?!"
etc.

Se você considera problemas deste tipo, algo que merece algum tipo de preocupação, acredito que você não saiba o que seja um VERDADEIRO problema.

Enquanto estamos preocupados em olhar para nós mesmos, sem dar atenção aos que estão a nossa volta, o mundo geme; enquanto você não passou naquela prova ou não teve a colocação que tanto queria...
Uma esposa vai ao enterro do seu marido.
Uma menina tem que decidir com qual dos pais ela quer viver.
O dono de uma pequena empresa decide fechar as portas de vez.
Um menino vai em direção a um orfanato, pois acabou de ficar órfão.
Médicos confirmam para alguém que o tumor é maligno;
Casais estão entrando no processo de divórcio.
Crianças rebeldes batem as portas e vão embora.
Milhares de pessoas na Costa do Golfo do México fazem as malas com tanto quanto pudem levar e fogem em busca de segurança.
Mães na África assistem a morte de seus filhos, devido a fome;
e boa parte do mundo está perplexa e ora.
....
Quais são os seus problemas mesmo? creio que nenhum deles clama mais alto, comparado as tragédias e avarias que crianças, mulheres, homens e idosos vivem todos os dias, em algum lugar do mundo.

Cristo nos convida a valorizar um VERDADEIRO problema, e mais, valorizar os problemas do próximo. Essa valorização se dá quando nos alegramos com os que se alegram e choramos com os que choram (Rom. 12. 15), e é ruim saber que enquanto o coração do próprio Deus está angustiado e turbado com os problemas que tem afligido os filhos dos homens (pois por mais que toda a permissão venha dEle, pois os pecados dos homens provocam a ira de Deus - Zacarias 8.14 - sua ira dura somente um momento - Salmos 30.5 - pois Ele é amor, e se compadece de quem ama), nós estamos dentro de nossos aquários, acomodados com o nosso mundo, e cinseramente, isso não é cristianismo.

Valorize a mãe que chora, valorize a criança que sorri, valorize o momento vivido, valorize quem é igual a você, e se acaso pensares que seus problemas são o fim, pare por um minuto, olhe ao seu redor e seja sincero consigo mesmo. Se assim você fizer, com certeza irás dizer: "- Meus problemas são "fichinha" e eu não temerei enfrentá-los!"

No amor de Deus,
Cleison Brugger.
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12 de setembro de 2010

Realmente conhecemos o caminho?


- Por que vamos à igreja?
- Por que todos os dias de culto vamos até lá, erguemos as mãos, cantamos?
Tais perguntas, para muitas pessoas, são de fácil resposta: “- Vamos à igreja para adorar a Deus, para buscá-Lo, conhecê-Lo!”... mas isso realmente é verdade? Há sinceridade em nossas palavras quando afirmamos isso?
Infelizmente, muitas vezes, nós não vamos à igreja com o objetivo certo (adorar a Deus) mas por outros motivos. Vestimos nossa roupa de super-crente, posamos de santos, porém, brigamos por tudo, criticamos tudo [“Tudo está ruim!”].
Será que realmente tudo está ruim?
Ou será que o problema não está em nós?
Sinceramente, acho que o problema está em nós! Cultos abençoados e muitos desatentos; suas prioridades estão em conversar, falar da roupa do outro, observar o quanto o irmão canta mal (ou bem) etc.; mas onde está a adoração, que seria o objetivo de nossa ida à igreja?
Diante desse triste quadro, chego a conclusão que muitos não conhecem O Caminho; são como Tomé, pois estão nos cultos, vêem as maravilhas feitas  por Deus, ouvem a Palavra pregada, mas não conhecem O Caminho, pois não há mudança em suas vidas, não mudam antigos costumes, não cultuam a Deus, mas fazem coisas alheias a isso, ao passo em que deveriam estar ofertando ao Criador O melhor. De fato sua ida ao templo é em vão!
Mas felizmente Deus tem misericórdia de nós e nos mostra O Caminho, e nos deixou um mapa (a Bíblia) e nela Jesus diz: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6). Isso nos mostra que devemos seguí-Lo,que devemos deixar que Ele viva em nós e que devemos aproveitar  o momento do culto para adorar a Deus com o nosso melhor, com nossa comunhão fraternal, com nossas vidas.
     Sendo assim, para conseguirmos encontrar e conhecer O Caminho, é necessário que leiamos a Bíblia; e se porventura nossos passos são tortuosos ou vacilantes, ela é eficaz para nos endireitar, nos fortalecer e mostrar por onde andar, pois ela é lâmpada para nossos pés, ou seja, ela nos possibilitará ver onde pisamos e nos guiará às mansões celestiais.

Que Deus abençoe vocês!

Gabriel Silva, atualmente cursa Matemática pela UFRJ, rege um coral de jovens aos Domingos, é trombonista e estpa em busca do "caminho", a cada dia.
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8 de setembro de 2010

Independência ou morte!


"- Independência ou morte!", foi o que gritou Dom Pedro I, filho de Dom João VI,  às margens do rio Ipiranga, no dia 7 de Setembro de 1822, declarando que a partir daquele instante, o Brasil estava livre do poder político de Portugal.
 ...

"-Está consumado!", foi o que Jesus Cristo exclamou, num monte chamado Gólgota, por volta das 3 horas da tarde, pendurado numa cruz, afirmando que, a partir daquele momento, TODOS aqueles que cressem no que estava sendo feito ali estariam livres do poder do pecado e da morte.

Qual grito soa mais forte?

O primeiro, tem uma paisagem belíssima, às margens de um rio, com homens em seus cavalos, eufóricos e entusiasmados pela exclamação do então príncipe regente do Brasil.

O segundo, tem um cenário sombrio: pessoas enfurecidas gritando [crucifique-o!], soldados encapuzados com chicotes e lanças nas mãos, religiosos à frente daquele projeto armado e um homem, que de tanto amar mundo, veio para morrer por ele e, ao contrário do imperador acima , era humilde e, como um cordeiro mudo, estava sendo guiado à execução.

Embora não pareça, essas duas distintas exclamações tiveram o mesmo objetivo: nos tirar do poder de alguém. O primeiro, conseguiu nos tirar do poder político de Portugal; o segundo, que foi muito mais intenso e doloroso, conseguiu nos tirar do domínio do pecado e do poder de Satanás. O primeiro, visou libertar apenas uma nação; o segundo, trouxe vida e liberdade a todo aquele que cresse naquele sacrifício. O primeiro ficou pra história e hoje é lembrando por nós, patriotas. O segundo, que aconteceu há dois milênios atrás, continua a martelar nos nossos ouvidos e persevera em ecoar na vida daqueles que recebem Cristo como Salvador e Senhor.

Quantos benefícios nos trouxe o grito angustiante de Cristo! enquanto o de Dom Pedro I nos trouxe um belo feriado, o de Cristo nos trouxe vida, paz, liberdade, amor e tudo o que mundo supostamente tenta dar mas não consegue. Aquele "Está consumado!" foi dito para que hoje ele pudesse sussurrar em nossos ouvidos: "Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos" (Mt. 28.20). A verdadeira "independência da morte" quem nos trouxe foi Cristo! Sem o sangue de Cristo sendo derramado, ainda hoje estaríamos mortos nos nossos pecados e, assim, condenados a morte e ao Inferno. Porém Cristo veio mudar este quadro alarmante e nos dar liberdade definitiva: o Santo morreu pelos pecadores para que hoje fôssemos independentes do pecado. A única dependência que temos é dEle e de seu Santo Espírito, e é a melhor dependência que alguém pode ter! Nessa dependência dEle, somos livres!

Muito mais que um simples grito saindo da boca de alguém condenado à morte, foi  AMOR, saindo dos lábios daquele que prometeu nos dar vida, eterna e abundante.

"Abraça a cruz de Cristo, abraça a vida que vem da morte"
valorize este amor!

Paz a você,
Cleison Brugger.
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