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28 de março de 2012

Brasil, cada vez mais pobre

Em contrapartida o Eike Batista estar ficando cada vez mais rico (esse é um dos motivos de o Brasil estar se tornando cada vez mais pobre. Quando um rico enriquece, um pobre empobrece ainda mais), o Brasil está ficando cada vez mais pobre na graça, na espiritualidade, na poesia. Como disseram, Chico Anysio e Millôr Fernandes desfalcaram o time de gênios brasileiros. Dois grandes ícones do humor brasileiro se foram. Um, fazia graça no fazer. Outro, graça fazia no escrever. E eram mestres no que faziam! 

Foi-se Chico. Foi-se Millôr. Foi-se uma parcela da pouca sanidade mental deste país. E - tendo em vista Millôr morrer exatos cinco dias depois de Chico - se ficar morrendo gênios por aí com 5 dias de intervalo, não sei o que será desta nação tupiniquim!  E, de fato, isso me traz uma frustração considerável: os velhos desta terra estão morrendo! a nossa riqueza que, embora tenha passado da casa dos 80, está mais lúcida do que muito jovem de vinte por aí.  Nossa gente da época da Ditadura e da 2ª Guerra estão partindo... as histórias destas épocas perderão a graça, visto que teremos que ler livros para sabê-las, já que não mais as ouviremos por eles ao pé do ouvido.


 Chico sim sabia fazer humor! embora tenha humorista por aí afirmando que seu humor é ácido (ácido agora é sinônimo de ruim?), Chico nunca decepcionou ninguém! Que fique claro que Chico Anysio não foi um Ari Toledo que deu certo. Chico compilou o humor desta nação, tanto que os "produtores" o acharam velho demais, quando ele saiu do semgrassíssimo e pedante Zorra Total, afirmando que mulheres boazudas sem graça não tem nada a ver com um programa de humor. Nosso gênio tinha caráter! Era o nosso Roberto Bolaños quando, num humor limpo (e não negro, como a nossa época tem aplaudido), fazia rir gente de todas as idades e aparências.

Millôr se for. Sarney ficou. E esse é um dos maiores motivos de dizer que o Brasil (de forma mais acentuada, o Maranhão), está ficando cada vez mais pobre, e viver nesta terra está perdendo sua graça. A gente que está ficando é corrupta demais, chata demais, insciente demais, exagerada demais. Nossos gênios estão indo embora, pois os padrões deste tempo, para eles, tornaram-se antagônicos, embora Millôr tenha tido sucesso no blog e twitter. Gênios sabem interagir com o seu tempo. Enfim, a TV perde sua graça e os jornais sua subversão. E isso me deixa profundamente triste. Como Millôr disse, a gente só morre uma vez. Mas é para sempre, e isso é desanimador, no que tange aos gênios. Mas sou otimista, já que, para Millôr, um otimista é uma pessoa que não tem certeza sobre o futuro desse país. Com a expectativa de vida na casa dos 73, 2 anos, vamos vivendo nessa pátria amada chamada Brasil, lembrando dos gênios que morreram e tentando rir com essa patota que se diz humorista, embora vídeos amadores tenham tido mais sucesso do que programas consagrados, "e o salário ó?", como bem nos lembrava nosso eterno professor Raimundo que, enfim, terminou de lecionar aqui.

Cleison Brügger
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24 de março de 2012

Porque só na morte?

Tudo começou na morte da cantora americana Witney Houston. Lembro que logo que vi a notícia, veio a minha mente, de imediato, a canção "Jesus love me" a qual ela interpretou magistralmente e, então, postei um vídeo no facebook. Mas não foi "para a nossa alegria", como estamos cantando atualmente rs. Na verdade, foi para mostrar que perdemos, de fato, um dos maiores contraltos de nosso tempo. No que um amigo, inconformado, em meio a tantas palavras, defendia uma tese: "porque só lembramos dela na sua morte? e porque não lembramos das crianças (e adultos) que morrem todos os dias, à margem da sociedade e a mercê do poder público?" Isso me levou a pensar e a avaliar a mim mesmo. Ontem (23), perdemos um dos maiores humoristas do Brasil, cujo qual os humoristas atuais bebem de sua fonte, o tão aclamado Chico Anyzio. Mas não vou me pronunciar, nem colocar luto em algum status. Não postarei vídeos. Não farei isso para não ser falso ou hipócrita. Não lembrei dele enquanto ele estava no hospital, sabendo que podia fazer uma oração em favor dele, visto que, mesmo famoso, ele prestará contas diante de Deus um dia desses, porque lembraria agora, depois de morto? agora, lembranças não valem de nada.

Recentemente, perdemos um gigante. Assassinado pelo filho adotivo, voltou para casa o Bispo Dom Robinson Cavalcanti, um defensor da vida. Lembro que dias antes de sua partida, assisti uma palestra sua, via youtube,  em que, falando sobre Missão Integral baseado no salmo 133, ele dizia: "Há uma diferença entre existência e vida. Todos os seres são existentes: animais irracionais, vegetais, minerais, mas Jesus disse 'Eu sou a vida', e só estão vivos os que estão conectados a esta vida, e os demais não estão vivos, são apenas existentes (...) a ação na história tem uma repercussão na pós-história, a eternidade, na medida que nós adquirimos uma vida qualitativamente diferente. Nem sempre quantitativamente. A vida de Jesus durou 30 anos; o seu ministério foi muito curto, 3 anos. Nós não medimos a vida pela sua duração, mas pela sua doação. Não é a quantidade, é a qualidade. O problema é que nós temos tido, cada vez mais, a chamada vida chuchu, que não fede, nem cheira. Alguns passam a vida inteira e não fez nem bem, nem mal e no final não fez nada. A sua vida foi uma rotina absoluta. É tão ausente de qualquer coisa, que vivo ou morto, não faz diferença." Isso me levou a pensar: como tem sido minha vida? quer ausente pelas circunstâncias do cotidiano, quer ausente pela morte, os que me norteiam sentirão minha falta? a minha vida tem algum tipo de impacto positivo na vida de outros ou eu sou como uma pedra no caminho que, estando ali ou não, não fará diferença?

Na verdade, não quero ser lembrado apenas na morte. Na morte, todos são lembrados de alguma forma, até bandidos e meliantes. No velório, até mau-caráter se torna gente de bem (afinal, é feio falar mais dos outros na sua morte). Quero ser lembrado na vida, pelo que fui (no passado), pelo que tenho sido (no presente, na vida) até o dia de ser lembrado pelo que fui, novamente (na morte). Não quero apenas viver, mas escrever e fazer história, e isso não é presunção. Deus não chamou ninguém para simplesmente existir, mas para que, através da vida, proclame o quão belo, majestoso, perfeito, santo, relevante, necessário, reto e bom é o Senhor, nosso Deus. E como faremos isso? nos doando. Amando e fazendo o bem, sem olhar a quem. É nesse espectro que o mundo vê o Criador em nós. Veja este texto das Escrituras: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" (Mateus 5.16). Perceba os verbos do verso: resplandeça, vejam e glorifiquem. É em resplandecendo a glória de Deus (II Coríntios 3.18),  - e resplandecer esta glória não é frequentar cultos pentecostais, mas sim, agir de forma a se assemelhar com Cristo -, que o mundo nos olha e (pasmem!), glorifica ao Pai. Quando resplandecemos a glória de Cristo, fazemos com que os homens retornem ao propósito pelo qual foram criados: a exaltação da glória de Deus. É a nossa vida sendo usada por Deus para a missão integral, que envolve o homem todo e todo o homem (entenda melhor isso lendo o Pacto de Lausanne). É uma vida qualitativa, sem necessariamente ser quantitativa. Quer um exemplo disto? veja este vídeo:

"(...) somos chamados a plantar uma qualidade de vida, simplesmente colocando a nossa vida no altar, marcada pelo compromisso e pela doação", foi o que afirmou Dom Robinson Cavalcanti, e somente uma vida marcada pela doação ao próximo merecerá ser lembrada, mas enquanto vivermos uma vida "chuchu", que não tem cheiro, não tem gosto, não tem cor, não tem graça, seremos apenas seres existentes, caminhando sobre a terra sem propósito, e não foi com este propósito que o Criador nos formou. É certo que não devemos lutar para sermos relevantes. Relevância é o de menos. Devemos lutar para sermos parecidos com Cristo. Este sim é (deve ser!) o nosso propósito!

Assim, termino com as palavras de Robinson e, depois delas, farei as últimas considerações: "Por fim, somos chamados à santidade (...) Há dois tipos de santidade: a santidade passiva e a santidade ativa. O conceito de santidade passiva, é o conceito de deixar de fazer coisas erradas. É uma santidade deixante, onde alguém deixa de fazer algo ruim. A santidade ativa é o fazer o correto, é ocupar a vida não deixando de fazer o errado, mas ocupá-la fazendo o correto. Aliás, se você ocupar a vida fazendo o correto, não terá tempo para fazer o errado." Não sei como você fica, mas eu fico completamente consternado quando um cristão morre.  Ano passado, a Inglaterra perdeu dois grandes ícones: a cantora Amy Winehouse e o teólogo anglicano, Rev. John R.W. Stott. Amy será lembrada pela sua embriaguez, loucuras, vícios e problemas. Stott será lembrado pela sua sobriedade, biblicidade, honestidade, humildade, doçura e amor. Winehouse morreu tragicamente aos 27 anos; Stott partiu para a glória no auge dos seus 90 anos. E quer saber? Stott morreu e meu coração pesou, pois parece que o mundo encolheu. Gente de Deus quando morre, faz com que o mundo sinta que não é digno de tê-los. Gente santa quando vive, santifica o mundo, o seu contexto, os que os norteiam. Estes sim, são lembrados, aclamados, honrados, lamentados. Contudo, o mundo é tão mau, que quando gente mau morre, a diferença é inexpressiva. Simplesmente não existe! estes, mesmo tendo dons fantásticos, a morte faz questão de levar ao esquecimento. E você, como será lembrado? Sentirão sua falta? se sim for a resposta, asseguresse que esta falta seja sentida aqui, na vida e lá, na morte.

Paz,
Cleison Brügger.
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17 de março de 2012

"Ainda que a morte nos separe"

Na jura matrimonial, nunca concordei muito com aquela famosa frase: "te amarei, até que a morte nos separe." Seja sincero: ninguém quer um amor circunstancial; um amor que tenha um limite, uma distância até onde ele pode ir. Um amor que termine logo ali, já que sabemos que a vida é tão breve. Na verdade, isso parece uma contradição, visto que prometemos amor eterno. Assim, o "que seja eterno enquanto dure" não tem bases sólidas para se firmar. Então, como seria o certo? creio que o mais correto a ser dito na jura é o seguinte: "te amarei, ainda que a morte nos separe". O limite do amor não pode ser a morte, pois o amor "tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba" (ICo. 13. 4-8). O amor é divino, pois Deus é a essência de todo o amor (I João 4.8), por isso, a morte não tem o poder de destruir ou acabar com aquilo cuja origem é divina. 

Olhe por alguns minutos para esta afirmação paulina:  
"Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm. 8.38-39).
 Perceba:

1) Nada, por maior que seja a sua força, pode nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus. Isso não é maravilhoso? não é incrivel saber que, uma vez amados, sempre seremos amados, e ainda que nossos pecados se levantem como uma barreira de separação entre nós e o Senhor, o amor de Deus é suficientemente forte para quebrar todo o jugo da nossa rebelião e nos trazer de volta para seus ternos braços de amor? isso é que estar "seguro nos braços de Deus", como cantava o Prisma Brasil. O amor de Deus vai além dos limites. Prova disso, foi a entrega de Seu Filho para morrer por pecadores.

2) "Nada nos separa do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor". Isso é aplicável a relação conjugal. Sabemos que um casamento oficial não é realizado num templo (pelo menos não deveria), mas sim, num cartório. São as papeladas que oficializam o enlace. Mas por que a cerimônia religiosa (cristã) é tão importante? porque o casamento, mais do que a união de duas pessoas, é a união de duas pessoas, na pessoa de Cristo Jesus. Olhe para isso: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne” (Gn. 2.24). Isso não te lembra a relação da santa Trindade? três pessoas distintas (Deus, o Pai; Deus, o Filho, e Deus Espírito Santo), que em essência se revela como UM só Deus? Deus, logo em Gênesis, chama o homem a revelar sua beleza e singularidade, através do matrimônio. Há algo de divino no casamento, e a cerimônia cristã é, sobretudo, uma união espiritual. Jesus disse: "onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles" (Mt. 18.20). Quando um sacerdorte realiza a cerimônia da união conjugal de duas pessoas, e o faz em nome de Jesus, ele espiritualmente está trazendo Cristo para aquela união, e uma vez com Cristo no matrimônio, o amor é constante e atemporal, pois o amor a qual está aliançado o matrimônio é o "amor de Deus, que está em Cristo Jesus, a qual, nada poderá separar."

C.S. Lewis escreveu: "tudo o que não é eterno, é eternamente inútil." Esta frase é verdadeira! Charles Spurgeon (embora tenha vivido alguns séculos antes de Lewis), dirá algo parecido. Mas o amor não se encaixa nesta frase. Nada de "que seja eterno enquanto dure"! Se temos um amor firmado em Cristo, ele durará, e vencerá as barreiras do tempo. A Biblia ordena  em Efésios 5:25: “Maridos, amem suas esposas, como Cristo amou a Igreja e a Si mesmo se entregou por ela.”  Qual a natureza do amor de Cristo para com os que Ele planeja salvar? Ele os ama quando eles são rebeldes. Ele os ama sem qualquer condições ou reservas de qualquer tipo. Cristo os atrai para Si quando eles estão em rebelião contra Ele. Ele faz com que seus corações o amem. Ele paga por seus pecados. Ele perdoa cada pecado que eles cometerão. Para salvá-los, Cristo negou-se completamente. A ordem de Paulo é: "como Cristo amou a sua igreja, maridos, amem suas esposas!. " Você percebe as implicações divinas? então, como disse no início, nada pode acabar com aquilo cuja origem é divina.

Existem pessoas frustradas porque um dia tiveram um relacionamento amoroso com alguém e, por alguma razão, aquele castelo de areia desmoronou. Isso não quer dizer que o amor acaba. Isso quer dizer que aquilo era tudo, menos uma relação de amor, pois o amor verdadeiro só é encontrado na pessoa de Cristo, e um casamento feliz só durará se Cristo for junto nesta união. Eles usufruirão da felicidade, da paz, do amor, da comunhão, da bondade e de todo o bem que se encontra na pessoa bendita de Cristo. Isso não é maravilhoso?

Talvez você se pergunte: como o amor de um casamento pode ser eterno, se o homem é mortal e um dia ambos morrerão? Bem, antes de escrever sobre, te convido a olhar esta imagem:


 Veja os primeiros três quadros: eles parecem ser felizes! estão juntos, sempre em ocasiões diferentes. Porém, no quarto quadrinho, vemos que ocorreu uma fatalidade: houve morte. Parece que a morte os separou, não? se for, tudo o que escrevi acima foi em vão. Bem, não é isso que mostra o quadrinho. A morte os separou... fisicamente. Porém, o senhor continua lá, amando sua esposa, como Cristo amou sua igreja. E olha o último: eles estão juntos novamente! Ué, na morte? sim, na morte! eles foram amar! Amar quem? amar Aquele que, um dia, fez com que eles se amassem. Eles foram até Cristo, retribuir o amor com que amaram e foram amados, e que maravilha, eles amarão, por toda a eternidade. De fato, "o amor jamais acaba" (ICo. 13.8).

Cleison Brugger
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Um amor que jamais acaba

Ah, o namoro! Que fase bonita! um casal de namorados são comparados a um casal de pardais. Se entreolham, se abraçam, se amam. Há uma reciprocidade na relação de dificil comparação. Realmente, é um privilégio quando se acha a "cara metade".

Quando namoramos, ansiamos pelo momento em que encontraremos nossa paixão. Existem namoros (os mais conservadores, digamos), onde os namorados só se vêem aos sábados, ou as Quintas, ou seja, um dia apenas na semana. Quando o dia marcado se aproxima, ficamos num estado de êxtase. Queremos porque queremos ver aquele que amamos. Quando o momento acaba, parece que passamos um tempo menor do que o esperado e ficamos desolados. Isso acontece porque o relacionamento está atado pelos laços do prazer e do amor. É bom estar com a pessoa amada, por isso, queremos o casamento: queremos estar cada vez mais perto daquele(a) que amamos.

Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. ( Marcos 12.30)
Quão grande pecado é quando valorizamos estas coisas mais do que Deus. Muitos de nós dizemos que amamos a Deus, mas nossa vida diária, nossos desejos, paixões e prioridades revelam o completo oposto. Parece que falar com Ele é intediante e, por isso, reservamos pouco tempo para a oração. Para não sermos injustos, oramos antes de dormir para não sermos taxados de "mal agradecidos". A leitura bíblica também é chata. Não há prazer em ouvi-lo falar. Meditar nas Escrituras? ora, eu até li, mas não prestei muita atenção. O jejum se tornou uma prática obsoleta e extinta, embora frequentemente requeremos alguma "prova de amor".

Amar de lábios não é amor. Quando, de fato, amamos, queremos provas deste amor. Os que, de verdade, amam a Deus, como Paulo consideram "tudo como perda diante da vantagem suprema que consiste em conhecer Jesus Cristo, meu Senhor" (Filipenses 3.8). Quando temos a Deus, até podemos amar outras coisas, mas não amamos nada mais do que a Deus, porque Ele é a realidade mais impressionante do Universo e o Tesouro pelo qual daríamos as nossas vidas para ter. Quem ama a Deus não acha que o "Orai sem cessar" (1Ts. 5.17) é um exagero. Na verdade, eles não sossegam enquanto não oram. E se não podem orar, emudecem. E quando podem orar, dizem: "Doce hora de oração!". Orar para os que amam a Deus não é uma obrigação moralista, e sim, um prazer que flui do amar ao Senhor. Amar a Deus acima de tudo é amá-lo mais que a nossa própria vida! é considerar tudo como perda e Cristo como ganho! é dizer para Deus: "Senhor, lembra de como eu sou feliz quando estou com meu namorado, mesmo depois de passar longos dias sem vê-lo? então, tudo aquilo é NADA, comparado ao prazer que tenho em Ti!"

Cantar que "Não temos outro bem além do Senhor" é coisa séria! implica afirmar com a nossa vida que até aquilo que consideramos mais prazeroso, somos capazes de abandonar, se isso afetar nossa relação com Deus. O salmista disse: "Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente" (Salmo 16.11). Me responda: existe algo mais pleno que a plenitude? me responda novamente: há algo mais perpétuo que perpetuamente? então, são exatamente estas as palavras que o salmista usa para expressar quão valiosa é a presença do Senhor, é o estar com Ele, é o tê-Lo acima de todas as coisas. De fato, ninguém consegue oferecer mais do que o Senhor. Os prazeres deste mundo passa, mas a alegria que vem de Deus, é plena e perpértua. Ninguém oferece mais do que o Senhor!

Vem provar do amor que Ele tem ♪
E você não irá se arrepender.

Paz,
Cleison Brugger.
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