Quando
namoramos, ansiamos pelo momento em que encontraremos nossa paixão.
Existem namoros (os mais conservadores, digamos), onde os namorados só
se vêem aos sábados, ou as Quintas, ou seja, um dia apenas na semana.
Quando o dia marcado se aproxima, ficamos num estado de êxtase.
Queremos porque queremos ver aquele que amamos. Quando o momento acaba,
parece que passamos um tempo menor do que o esperado e ficamos
desolados. Isso acontece porque o relacionamento está atado pelos laços
do prazer e do amor. É bom estar com a pessoa amada, por isso, queremos
o casamento: queremos estar cada vez mais perto daquele(a) que amamos.
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. ( Marcos 12.30)
Quão
grande pecado é quando valorizamos estas coisas mais do que Deus.
Muitos de nós dizemos que amamos a Deus, mas nossa vida diária, nossos
desejos, paixões e prioridades revelam o completo oposto. Parece que
falar com Ele é intediante e, por isso, reservamos pouco tempo para a
oração. Para não sermos injustos, oramos antes de dormir para não sermos
taxados de "mal agradecidos". A leitura bíblica também é chata. Não há
prazer em ouvi-lo falar. Meditar nas Escrituras? ora, eu até li, mas
não prestei muita atenção. O jejum se tornou uma prática obsoleta e
extinta, embora frequentemente requeremos alguma "prova de amor".
Amar
de lábios não é amor. Quando, de fato, amamos, queremos provas deste
amor. Os que, de verdade, amam a Deus, como Paulo consideram "tudo como perda diante da vantagem suprema que consiste em conhecer Jesus Cristo, meu Senhor" (Filipenses
3.8). Quando temos a Deus, até podemos amar outras coisas, mas não
amamos nada mais do que a Deus, porque Ele é a realidade mais
impressionante do Universo e o Tesouro pelo qual daríamos as nossas
vidas para ter. Quem ama a Deus não acha que o "Orai sem cessar" (1Ts.
5.17) é um exagero. Na verdade, eles não sossegam enquanto não oram. E
se não podem orar, emudecem. E quando podem orar, dizem: "Doce hora de
oração!". Orar para os que amam a Deus não é uma obrigação moralista, e
sim, um prazer que flui do amar ao Senhor. Amar a Deus acima de tudo é
amá-lo mais que a nossa própria vida! é considerar tudo como perda e
Cristo como ganho! é dizer para Deus: "Senhor, lembra de como eu sou
feliz quando estou com meu namorado, mesmo depois de passar longos dias
sem vê-lo? então, tudo aquilo é NADA, comparado ao prazer que tenho em Ti!"
Cantar
que "Não temos outro bem além do Senhor" é coisa séria! implica
afirmar com a nossa vida que até aquilo que consideramos mais prazeroso,
somos capazes de abandonar, se isso afetar nossa relação com Deus. O
salmista disse: "Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente" (Salmo
16.11). Me responda: existe algo mais pleno que a plenitude? me
responda novamente: há algo mais perpétuo que perpetuamente? então, são
exatamente estas as palavras que o salmista usa para expressar quão
valiosa é a presença do Senhor, é o estar com Ele, é o tê-Lo acima de
todas as coisas. De fato, ninguém consegue oferecer mais do que o
Senhor. Os prazeres deste mundo passa, mas a alegria que vem de Deus, é
plena e perpértua. Ninguém oferece mais do que o Senhor!
Vem provar do amor que Ele tem ♪
E você não irá se arrepender.
Paz,
Cleison Brugger.
0 comentários:
Postar um comentário