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26 de julho de 2010

Deus se interessa por futebol?

Foi essa a pergunta que ficou em minha cabeça, logo após a oração que fiz a Deus, em favor da Seleção Brasileira, o que, tendo em vista o lamentável desfecho, não ajudou muito. Caminhando para o fim do jogo, eu, desesperado, fui ao meu quarto e fiz uma inusitada oração: "- Deus, eu não sei se o Senhor se importa ou se interessa por futebol, mas ajuda a Seleção Brasileira!". Bem, como já sabemos, a minha oração (E a de 190 milhões de brasileiros) não foi atendida, e isso nos leva a concluir que Deus não se interessa por futebol.

Mas, porque Deus não se interessa por futebol? Isaías, o profeta, tem a resposta: "Eu sou o Senhor, este é o Meu nome! A Minha glória a outro não darei, nem o Meu louvor aos ídolos" (Isaías 42.8). Digo que Deus não se interessa por futebol, porque Ele não se interessa por nada que, para nós, seja mais fascinante, intenso e deslumbrante que a Sua glória, e esta é a razão pela qual Deus odeia a maioria das coisas que nós amamos: porque estas coisas roubam a glória que é Dele, pois nós damos mais primazia a elas, do que a Deus.

Sendo assim, o futebol (e qualquer outra coisa que nos desperte mais atenção do que Ele), para Deus, é um vilão; senão vejamos: Existem pais tão fanáticos por futebol, que obrigam os pobres coitados de seus filhos a vestirem a camisa ou se pintarem com as cores do "timão", mesmo que a vontade da pobre não seja aquela; por outro lado, dificilmente, na época em que vivemos, veremos pais orientando seus filhos à ter uma vida de oração e devoção; outro exemplo é que, no colégio, trabalho ou faculdade, não poucas vezes falaremos sobre a classificação do nosso time de coração, mas raríssimas vezes discutiremos sobre a nossa fé ou falaremos do impacto de Cristo em nossas vidas. Isso faz com que as nossas relações com Deus sejam passivas e efêmeras, diferente da nossa relação com as outras coisas. Deus odeia o futebol, porque Ele odeia ser colocado em segundo plano.

Enquanto para nós, os jogos são vibrantes, nossos cultos são passivos;
Enquanto nossa emoção ao ver o timão jogar é incontrolável, nossa adoração é letárgica, não havendo mais um desejo ardente de se estar na presença do Altíssimo. Simplesmente tudo o que usamos em nossos cultos hoje, não passa de formalidade.

Que nada seja mais intenso para nós do que celebrarmos a majestade do Deus Poderoso, e que o nosso maior interesse esteja Nele, pois o maior interesse Dele, SEMPRE ESTEVE EM NÓS! (João 3. 16)

Celebre a maior goleada da história: a vitória da cruz!

Paz à você,
Cleison Brugger.

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