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7 de maio de 2011

Homens não beijam homens

Homofóbico. A palavra, por si mesma, não quer dizer o que, atualmente, diz. Não temos medo daquilo que é igual (homo - igual; phobos - medo), e particularmente, não consigo entender o porquê da colocação desta palavra para dizer o que ela nunca disse. Na contemporaneidade, não aceitar ou ser veementemente contra, é ter medo. Mas eu sei o que pode ser: é que 'desconstruir' está em alta. "Desconstruimos o modelo familiar, desconstruimos a democracia, desconstruimos até mesmo a Constituição, por que não uma simples palavra?", pensam os iluministas contemporâneos, que teimam em ser inimigos do "antigo regime".

Entretanto, se quiserem rotular-me  como um fóbico, não tenho medo. Se os homens têm o direito de casar com outros homens, por mais que isso seja tão repugnante, também tenho o direito de me expor contrariamente. Se quiserem me prender, que prendam! pra quê estar livre em uma sociedade onde a democracia está morta? é a pior das contradições!

Dói profundo pensar e dizer que, no desenrolar dos séculos, onde os homens deveriam avançar para a progressão mental, tudo o que vemos são homens ainda mais inscientes, que só porque toleram homens beijando homens, acham que são "progredidos". Na verdade, estes tais são os mais retrógrados dos homens, pois se eu trago a mentalidade do século passado, estes trazem a mentalidade pecaminosa do primeiro homem. Que vergonha da minha pátria neste dia! tal vergonha não senti nem mesmo na tragédia do Sarriá. Os homens beijam homens!

A ética pluralista, esta que tem sido maestrina do pensamento do homem pós-moderno, ensina que o doente não é quem sente prazer na união de sexos iguais, mas quem tem aversão. Seriedade à parte, sou um louco desvairado, andando pelas ruas. Preparem, pois, um hospício para cada sanidade mental deste Brasil!

Não posso compactar com homens que se apaixonam pelo homo, pois os tais querem se escorar nos negros, enquanto nem de perto se igualam. Que abismo profundo existe entre o racismo e o homossexualismo! Quem foi o boçal que uma vez os comparou? se querem falar de preconceitos, teremos que concordar na tese: negros são, homossexuais escolhem ser; negros nascem negros, mas nenhum menino nasce com a natureza pervertida, senão pelo erro inicial. Nenhum pai, na história da humanidade, colocou o nome "Maria das Dores" no menino que nasceu, porque o tal já possuia traços afeminados.

Homens não beijam homens. Serei sempre a favor da miscigenação, aliás, sou fruto disto, pois tenho em meu sangue o embolar das diversas raças, mas não me interarei com o pluralismo só porque é ele quem dita as regras no século que está. Não sou dado à regras, não obstante, ainda possua absolutos. É fato que, a cada novo século, o homem que tem ideais está tendo de curvar-se à esta época contemporânea, mas eu não o serei. Que se renda tu, mas a mim, deixe-me aqui, neste canto lúgubre, até que morra, sentindo o prazer de ter partido um subvertido. Que tempos os nossos! E que costumes!

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