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12 de novembro de 2012

Prazer, evangelho! (parte 1)

por Cleison Brügger

Olá! esses dias eu pensava sobre o pecado e suas implicações. E no caminho (eu estava andando e pensando), percebi que, na verdade, quando se pensa em pecado (um grande problema!), pensa-se numa solução para ele. E a solução para o pecado é o Evangelho. Então, resolvi dividir um texto único em quatro partes, em que falo sobre (1) pecado, (2) a necessidade do Inferno, (3) a necessidade de um Salvador e  (4) como esse Salvador nos salva do pecado. 

Então, para entendermos sobre como somos salvos do pecado, precisamos entender o que ele é. Leia até o final!

PECADO

O pecado não é algo que vem como um mensageiro, mas que está como um residente. Ele não resulta de fatores externos, ou se parece com uma energia impessoal, mas sim, de impulsos internos definidos. Portanto, não podemos dizer que fomos aleatoriamente atingidos pelo mal, como quem toca numa tomada e leva, de imediato, um choque. Jesus disse que “a boca fala do que coração está cheio” (Mateus 12:34). Quando, por exemplo, alguém fala coisas obcenas e imorais, esse alguém não pode colocar a culpa na influência externa ou no contexto dizendo: “essa roda de amigos me influencia a falar desta maneira”. Seu falar obceno é fruto do que está arraigado no seu próprio coração. Assim sendo, embora exista, de fato, um certo tipo e uma certa medida de infuência ao erro, nosso poderoso coração enganoso nem sempre precisa ser influenciado. Ele mesmo procura meios, métodos, maneiras e ocasiões para pecar. Não é algo que vem, é algo que está! E está não detido apenas no coração, mas em conexão com cada um dos nossos sentidos: um olhar, um toque, algo que ouvimos ou até mesmo um cheiro atraente nos faz pecadores assumidos e independentes.

Agora você entende o porquê que o chamado de Cristo é para que abandonemos o nosso “Eu”? e quem é o “Eu”? 

Costumo responder “sou eu” quando me são apresentadas características inerentes a minha personalidade, que define quem eu sou. Na verdade, o “Eu” é tudo o que somos. É o conjunto de tudo aquilo que nos forma e define. E Cristo ordena que abandonemos o nosso “Eu”! por que? Porque o “Eu” – o meu eu, o seu eu – está arruinado, falido, completamente depravado e inclinado para fazer o mal e somente o mal. Tão logo, ele vive – e se agrada em viver – em declarada rebeldia contra a majestade de Deus, seu Criador.

Sabendo que “do coração procede as saídas da vida” (Provérbios 4:23), entendendo que o coração está completamente falido moral e espiritualmente e concordando que o pecado não é uma influência externa, mas que faz parte do que somos e que não vem de dia em dia, mas que está aqui, a cada vez que olhamos, sentimos, pensamos ou tocamos, então chegamos ao porquê do Inferno ser necessário e porquê precisamos de um Salvador.

Mas isso, é assunto pra outra hora. Até o próximo post.

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