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4 de novembro de 2013

Aprenda a NÃO ser um homem com Justin Bieber


Por Cleison Brugger


Fico a pensar o que passa na cabeça deste jovem: 19 anos e se achando o dono do mundo. Eu sinceramente lamento porque milhares de meninas que nunca conheceram o amor de um homem de verdade aplaudem este moleque. O termo é forte, mas é o que ele mostra ser, um moleque. Eu poderia o chamar de rapaz, mas esse termo traz a ideia de que, embora novo, ele está caminhando para definir sua vida e brevemente ele poderá desfrutar dos benefícios de ser um homem.

Já moleque evoca a ideia que o Justin propõe: embora numa idade onde as responsabilidades já deveriam estar à mostra, ele nos dá um show de irresponsabilidade. Vida de artista não é fácil! Na verdade, a vida de nenhum profissional é fácil! um artista - quer ator, quer cantor - precisa seguir uma disciplina de corpo e de voz que poucos outros profissionais precisam. Precisam cumprir uma agenda rigorosa, coisa que muitos profissionais não precisam. Precisam cumprir fielmente com os compromissos previamente agendados, inúmeras viagens, apresentações e tudo isso exige muito. Se é um show, o cantor tem a obrigação de ir até lá, se apresentar e voltar. Só isso. Isso não dói.

Mas o menino Justin ficou irritadiço quando o acertaram com uma garrafa no show em São Paulo. Coitado. Na verdade, isso não se faz. Mas o que também não se faz é sair no MEIO de um compromisso previamente agendado e que envolve o dinheiro de um público. Isso é irresponsabilidade. Ele teria todo o direito de parar e reclamar do que aconteceu, mas não abandonar um show PAGO - e mesmo que não fosse - sem dar maiores explicações. Isso só mostra que, no mínimo, ele não é um profissional, e no máximo, que ele não é um homem. Ele não estava lá fazendo um favor.

Homens não foge de responsabilidades. Se ele tem um compromisso, ele vai até lá e o cumpre até o fim. O homem Jesus tinha o maior compromisso da história: ser o nosso substituto na cruz e provar em nosso lugar do cálice da ira de Deus. Isso exigia muito! Ele precisava ir até lá, morrer e voltar. E isso doeria muito. Jesus pede que, se fosse possível, passasse dele aquele cálice (Mt. 26:39) e ele não estava se referindo ao sofrimento físico, mas ao horror de ter que enfrentar o julgamento divino, e ter que provar da ira de Deus. Ainda assim, seu compromisso permaneceu de pé, quando como um verdadeiro homem, se sujeitou a vontade do Pai (Mt. 26:39b). E foi até lá! Até o fim! Muito mais que uma garrafada, ele sofreu com chicotadas, açoites, escárnios, chutes, cuspidas e a pesada cruz às costas. Ele não deu meia-volta e saiu chorando, dizendo que não ia mais brincar. Ele foi até o fim e consumou a nossa redenção.

Oro para que as meninas que gritam por Justin Bieber olhem para Jesus e passem a adorar não um moleque, mas um verdadeiro homem.

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