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1 de fevereiro de 2011

GENTE

Uma rápida passada numa rodoviária, feira, shopping, rua, e você encontrará uma miscelânea, uma diversidade, uma mistura difícil de se explicar. A nível de Brasil, isto se intensifica muito mais. Gente das mais variadas cores, das mais diversas raças, dos mais diversos credos, das mais diversas classes, dos mais variados nomes, das mais longuínquas origens e das mais diferentes histórias; gente normal, humilde, extravagante, modernizados, conservadores... sanguíneos, coléricos, melancólicos, fleumáticos... brancos, negros, pardos, caboclos, mestiços, mulatos... cabelo crespo, enrolado, liso, cacheado, curtos, médios, fios longos, embaraçados... nordestinos, nortistas, sulistas, capixabas, cariocas, paulistas, mineiros, etc. Porém, embora sendo tão diferentes, todos eles são, na verdade, semelhantes.

Semelhantes? em quê?
Semelhantes na vida, no sentir, no agir, no reagir, no nascer, no morrer;
No sorriso, na fome, nas lágrimas, no protesto, na solidão, na alegria;
na aflição, na intolerância, no recomeço, no afeto, na caridade, no impacto, no reflexo.

Embora sejamos muitos e pareçamos tão distintos, todos nós, sem distinção, sentimos falta de abraço, sentimos saudade de quem está longe, queremos rir de coisas engraçadas, choramos escondido, queremos amar alguém, queremos ser respeitados, queremos atenção (nem que seja por um momento), queremos ser notados e queremos ser felizes. Queremos ser, na verdade, pessoas normais, levando suas vidas normais e alcançando os propósitos de uma existência normal.

Na busca de Deus, isto também se repete. Variadas gentes, em suas mais complexas religiões, estão afoitos em busca de Deus. Todos, de alguma forma, O desejam. Todos, de certa forma, O buscam. Todos, sem distinção, sentem falta do Ser divinamente existente em Si mesmo. Sabe o porquê? porque viemos dEle, porque fomos feitos à Sua imagem e semelhança (Gên. 1.26) e por esta razão, desejamos conhecer a nossa origem e Aquele que nos originou. Sentimos falta dAquele a quem não conhecemos, queremos afeto dAquele a quem nós sequer vimos, queremos o amor prometido dAquele que, embora tão longe, sentimo-lo tão perto... tal como filhos em busca do pai verdadeiro, queremos, criaturas que somos, ter contacto com o Criador nosso, mesmo que pareça sem razão um Ser divino ter contacto com os seus inferiores.

GENTE! todos existindo com um só propósito: viver e não ter a vergonha de ser feliz, como diz a canção, e ainda, todos subsistindo por uma só razão: glorificar, através da existência, Aquele quem um dia criou o mundo, para o meu desfrute e para o Seu prazer.
Paz à você, gente como eu, 

Cleison Brugger.

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